Corpos, saúde, silêncios e curas

Leituras:

LORDE, Audre. A Transformação do silêncio em linguagem e ação. Disponível em: https://www.geledes.org.br/a-transformacao-do-silencio-em-linguagem-e-acao/

HOOKS, Bell. Ensinando a Transgredir. Capítulo: “A teoria como prática libertadora”. São Paulo: Martins Fontes, 2013. Disponível em: https://pedropeixotoferreira.files.wordpress.com/2017/10/hooks_2013_ensinando-a-transgredir_book.pdf

Materiais complementares:

Anotações das intervenções e discussões em sala:

Primeira vez que leu Audre Lorde na faculdade
Cartografia das vulnerabilidades – nao apareceu diretamente nada sobre o problema racial.
Questoes de saude das mulheres negras tem especifidades.
De qual dor vou falar primeiro? Mulher? Negra?
O que eu considero como cura?
Como traduzir em imagens a cura, a dor que sentimos?
Dificuldade de escolher a prioridade? O que é mais urgente?

Racismo epistemológico
Stengers – decolonialidade (já era falado pelas autoras negras).

Racismo acadêmico
linguagem como prova de valor

Existe muito silencio no corpo feminino
Como é que a gente pensa as fotografias falando do corpo, a partir do silencio das mulheres?
As meninas mais jovens tem menos silencios
Silêncios coletivos que trazem a coletivização

Problemas de saúde que são comuns.
Processo de doença como ponto de partida para uma reflexão.

Silêncio ratificado pela exaustão
Lutar contra o patriarcado na frente de genero e racial é muito exaustivo.

Temos que ficar movendo o mundo para chegar num lugar trivial das outras pessoas.

Só vamos ao médico quando o corpo já está colapsando.
Dores somatizadas

Gostariamos de praticar, investigar, o que seria uma ciencia descolonizada?
Trazer o corpo para esse pensamento.
Profanar esse grande divisor do pensamento moderno: corpo e mente.

Particulares comuns
Corpo como fronteira no conhecimento
Urgência de levar o fim do mundo à sério

Novo momento: devir negro do mundo.
As mulheres, as negras, os indigenas já viviam o fim do mundo há muito tempo.
Outra ciencia – partir dessas perspectivas.
Ciencia de um futuro possível.

Kwanzaa – comum

As pessoas brancas estavam preocupadas de que com o golpe iamos ter uma nova ditadura. Mas para nós a ditadura nunca acabou.
O problema são as coisas que estão acontecendo faz tempo.

Estamos num lugar onde essas questões “circulam”, mas elas não circulam.

Documentario 13 ementa – sobre politica de encarceramento.

Indices de encarceramento aumentaram durante o governo Lula.

A repetição (da Marielle) esvazia de sentido, perde-se o conteúdo.
As pessoas gritam Marielle Vive, mas não querem discutir o genocídio negro.
Existem muitas mulheres que podem ser a próxima Marielle.

As pessoas discutem o feminismo, o racismo, mas não saem da pagina 1.

Até que ponto a absorção das discussões destes temas sociais pelo mercado são autônomos ou mercantilizados, levando à estigmatização.